• Praia
  • 29℃ Praia, Cabo Verde

Uma abordagem crítica do romance A ÚLTIMA LUA DE HOMEM GRANDE, de Mário Lúcio Sousa - Parte IV

As pistas lavradas no livro ora em apresentação deixam poucas dúvidas, se pudermos descodificar as mensagens enviadas de Lisboa e Bissau aos conspiradores, depois emboscados na trágica noite de Conacri: “Não matem o Amílcar, por amor de Deus!” e “Luz verde à não luz vermelha!”. Facto é que pagou com a vida a circunstância de não querer deixar-se amarrar para ser exibido em Bissau e Lisboa como alegado terrorista acossado, capturado e vilipendiado , como em tempos passados acontecera com o Imperador de Gaza, Ngungunhane, e ademais se recusar a calar a boca, como irritado e...

Uma abordagem crítica do romance A ÚLTIMA LUA DE HOMEM GRANDE, de Mário Lúcio Sousa - Parte III

Lendo o romance A Última Lua de Homem Grande a par do livro Amílcar Cabral (1924-1973)- Vida e Morte de um Revolucionário Africano e do livro O Fazedor de Utopias-Uma Biografia de Amílcar Cabral, nas suas partes respeitantes à infância e à adolescência de Amílcar Cabral, fica-se com a impressão que estamos face a um menino super-dotado, a um menino-prodígio, tão agarrado aos estudos que diverge completamente da imagem que normalmente se tem dos retardados escolares, isto é, daqueles que ingressam na escola perfazendo idades muito superiores às dos demais condiscípulos e colegas...

Uma abordagem crítica do romance A ÚLTIMA LUA DE HOMEM GRANDE, de Mário Lúcio Sousa - Parte II

...Cabo Verde tem sido quase que uma injusta vítima dos controversos critérios de atribuição do Prémio Camões, pois que somente muito tardiamente (em 2009) a literatura caboverdiana foi contemplada com esse mesmo prémio, tendo até agora sido agraciados o poeta e romancista Arménio Vieira e o romancista Germano Almeida. Entrementes, foram sucessivamente preteridos os grandes escritores caboverdianos que foram e continuam a ser, apesar de já falecidos, o poeta, romancista, contista, cronista e ensaísta claridoso Manuel Lopes, o contista, romancista, ensaísta e cronista neo-claridoso...

Uma abordagem crítica do romance A ÚLTIMA LUA DE HOMEM GRANDE, de Mário Lúcio Sousa - Parte I

A esses eventos relevantes ocorridos ainda em vida de Cabral e que tornaram plenamente legítima a utilização pelos seus companheiros e por ele próprio do agnome Homem Grande (do crioulo Homi Grandi, na escrita tradicional, dita etimológica, de Mário Lúcio Sousa) para se caracterizar e se fazer afirmar, acrescem outros eventos ocorridos já depois da morte de Amílcar Cabral, que, aliás, curiosamente continua a comparecer regularmente no romance, quer em razão das s saudades que deixa junto dos camaradas, compatriotas, patrícios e entes queridos, quer mediante as suas numerosas...

Escritor Mário Lúcio Sousa sentiu Amílcar Cabral presente enquanto escrevia o livro sobre a sua vida

Mário Lúcio Sousa ofereceu o primeiro exemplar de “A última lua de homem grande” a Amílcar Cabral, o homem que mudou a sua vida e cuja presença sentiu enquanto escrevia a história do “pai” da independência guineense e cabo-verdiana.

Manifesto a CRIOULIZAÇÃO de Mário Lúcio. “UMA POÉTICA DE PARTILHA PARA MULTIPLICAR"  

Pa nu tenta razumi pensamentu di Mário Lúcio, na es matéria, nu ta fla ma, na si interpretação, paradoksalmenti atual, reivindikativu y futurista, KRIOLU Y KRIOLIZASON é “mi, bo, el y nos” karapatidu y mantxuadu, un na otu; é más síntizi ki asosiason di elementus; é más arkipélagu-mundu ki un kontinenti izoladu, di pórtas fitxadu y trankadu; é más “relason ki aliansa”; é más “atitudi mental” ki lugar y kontestu di formason jeográfiku-tiritorial; é más rizóma ki raís. Es tudu dos é un patrimóniu “in fieri”, ki permanentimenti ta ba ta fundi y ta...

Mário Lúcio Sousa lança manifesto em que defende “somos todos crioulos”

Somos todos crioulos, defendeu hoje o antigo ministro da Cultura de Cabo Verde, Mário Lúcio Sousa, no Folio, em Óbidos, onde apresentou o seu último livro, em que manifesta a crioulização de todos os povos do mundo.